Classificação das carie.
Acredite ou não, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisa Dental e Craniofacial (NIDCR) dos Estados Unidos, 92% dos adultos americanos entre 20 e 64 anos têm cárie nos dentes permanentes e 26% deles atualmente têm cárie não tratada. Mas nem todas as cáries são iguais, e os dentistas utilizam um sistema de classificação específico para avaliá-las. Na verdade, existem seis classes de cárie com base no tipo de dente e na localização, assim como quatro classificações que descrevem a gravidade da cárie. Sistema de classificação da cárie Segundo o site DentistryIQ, a classificação dos tipos de cárie começou há mais de 100 anos, quando o Dr. G.V. Black, um dentista americano, desenvolveu um sistema que ainda hoje é usado pelos dentistas. Quando você vai ao dentista para uma avaliação, ele usa instrumentos para ajudar a detectar pontos frágeis nos dentes que são visíveis ao olho. Mas para diagnosticar o estágio da cárie, o dentista precisará de radiografias atuais ou novas, que podem mostrar onde a cárie pode ter começado e até onde ela avançou, explica a Associação Americana de Odontologia (ADA). Determinação da profundidade da cárie Dependendo da profundidade, a cárie é classificada como incipiente, moderada, avançada ou profunda. Mas para entender essas categorias, é útil conhecer um pouco sobre a anatomia dental. A camada externa de um dente é composta por esmalte calcificado que protege a parte interna mais macia do dente, chamada dentina, observa a ADA. No interior da dentina encontra-se a câmara pulpar, que é a camada mais interna que consiste em nervos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. Usando o sistema do Dr. G.V. Black, os dentistas avaliam a cárie dentária com base na profundidade de penetração dos danos nessas camadas de tecido: A detecção precoce e o tratamento da cárie com restaurações podem evitar complicações mais graves ou perda do dente no futuro. Prevenção da cárie Embora o NIDCR afirme que a cárie dentária é a doença crônica mais comum entre crianças e adultos, é importante lembrar que ela é evitável. Se você quer prevenir a cárie, saiba o que você e sua família devem fazer, de acordo com a ADA: Agora que já está familiarizado com as classes de cárie, você pode se sentir um pouco aliviado se o seu dentista disser que você tem uma cárie Classe I incipiente em vez da Classe III profunda. No entanto, a verdadeira música para seus ouvidos é quando o dentista diz: “Nenhuma cárie, bom trabalho!”
Técnicas clareamentos dentais.
Todas as técnicas de clareamento são realizadas de uma dessas duas maneiras: Cada um responde de maneira diferente a cada tipo de clareamento. Algumas pessoas respondem bem aos cremes dentais clareadores, enquanto outras, com dentes acinzentados ou outro tipo grave de descoloração, necessitam de facetas laminadas de porcelana(abordados ainda nessa sessão) para obter os sorrisos que sempre desejaram. Apenas seu dentista ou higienista podem determinar o que é melhor para você.
O que é canal ? Quando é necessário ?
Ao contrário do que você possa ter escutado ou lido on-line, o objetivo do tratamento dos canais radiculares não é causar dor. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, o dentista realiza esse procedimento para remover bactéria e tecido morto, ou quase morto, da polpa do dente. Técnicas e tecnologias mais modernas têm transformado o tratamento de canal em algo mais simples e confortável. Quando é necessário um tratamento? Geralmente, o tratamento de canais radiculares é recomendado ou necessário quando há uma infecção na polpa do dente. A polpa dentro do dente pode ser infeccionada por bactérias devido a uma lesão de cárie não tratada, uma infiltração causada por uma má adaptação de restauração ou trauma. Sem tratamento, a infecção pode se tornar tão grave, que o dente pode precisar ser extraído. Se o seu dentista recomendou o tratamento, confira um guia passo a passo do que esperar durante e após esse procedimento. Passo a passo de como o tratamento de um canal radicular é realizado Assim como a Associação Americana de Endodontistas aponta, o tratamento do canal tem, basicamente, quatro passos. Usando uma agulha, o dentista aplica anestesia local para o procedimento ser mais tranquilo e livre de dor. É comum sentir um beliscão na área no momento em que a agulha entrar. Após a anestesia fazer efeito, o endodontista realiza isolamento absoluto do dente e o mantém limpo e seco durante o procedimento. O dentista usará uma broca para criar uma abertura no dente para acessar a polpa e, em seguida, usará uma lima para remover as bactérias e a polpa infectada. O dentista pode colocar uma solução antimicrobiana na câmara pulpar para matar as bactérias restantes e reduzir o risco de infecções posteriores. Uma vez que a câmara pulpar esteja totalmente limpa e seca, o endodontista irá preenchê-la. Um material parecido com borracha chamado guta-percha é usado para isso. Seu dentista fechará a abertura do seu dente com uma restauração provisória, enquanto você espera pela coroa permanente. Após algumas semanas, o dentista terminará o tratamento colocando uma coroa permanente ou um tipo similar de restauração na porção oclusal do dente. Dependendo da condição natural do seu dente, o dentista pode colocar um pequeno suporte dentro da câmara pulpar, para deixar a coroa ou restauração mais estável. Após o procedimento Cuidar bem dos seus dentes e gengiva é essencial durante toda vida, mas em especial após o procedimento, a fim de evitar novas infecções. Você pode marcar uma outra visita ao dentista para tirar um raio-X do dente tratado e garantir que não haja mais sinais de infecção. Além de ir ao menos duas vezes ao ano para fazer limpezas e exames, é importante manter uma boa rotina de higiene bucal em casa, incluindo a escovação dos dentes pelo menos duas vezes ao dia com um creme dental que combata as bactérias da boca por 12 horas. Com cuidado e atenção, o dente que passou pelo tratamento de canal pode ficar saudável pelo resto da sua vida.